Description
O uso da madeira na produção dos vinhos tem uma longa tradição: passou da mera função de recipiente
de armazenamento para um verdadeiro e imprescindível instrumento para afinar e caracterizar os vinhos.
Com o passar do tempo, a evolução dos conhecimentos enológicos e analíticos permitiu identificar e
estudar em profundidade os mecanismos de ação entre madeira e oxigênio e as suas interações sobre
as substâncias polifenólicas. Isso tudo clarificou o quanto importantes são as diferenças entre as zonas
de procedência do carvalho, a idade da planta, o tipo de secagem e como esses elementos influenciam,
de modo determinante, o vinho tratado.
As tecnologias de produção do vinho e as exigências dos consumidores a nível mundial têm evidenciado
que um dos aspetos mais importantes é a queima (tostadura) da madeira, a qual influencia diretamente
o gosto graças aos compostos gustativos e aromáticos que são libertados durante o afinamento.
A utilização das aparas (chips) difundiu-se a partir dos anos 80 e tem evidenciado claramente a incidência
positiva nos vinhos tratados. Uma evolução posterior vem da utilização controlada do oxigénio, que tornou
possível transformar a enologia substituindo algumas das tecnologias subtrativas pelo uso integrado de
oxigénio e madeira.
A partir da vasta experiência adquirida em países não europeus onde o uso dos fragmentos lenhosos
foi introduzido há muitos mais anos, a AEB, que há anos opera nesse setor, detetou que na Europa, as
características que as aparas devem ter são muito mais complexas em comparação com as dos outros
países devido às inúmeras castas cultivadas e à ampla e notável diversidade de vinhos produzidos, os
quais requerem uma gama diferenciada.
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